Sao Paulo / SP - quinta-feira, 25 de abril de 2024

ENDOCRINOLOGIA

MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES

 

 

 

MEMBRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLISMO

 

 

 

OBESIDADE CONTROLADA, SOBREPESO, OBESIDADE, OBESIDADE CENTRAL OU OBESIDADE ABDOMINAL (gordura intra-abdominal) OU OBESIDADE VISCERAL, TEM AUMENTADO SIGNIFICATIVAMENTE DEVIDO A FALTA DE QUALIDADE NUTRICIONAL, FAZENDO COM QUE A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS) A CONSIDERE UMA VERDADEIRA EPIDEMIA PARA PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO OU PRINCIPALMENTE PAÍSES RICOS.

 

ALIMENTAÇÃO NA TERCEIRA IDADE

 

 

 

 

À semelhança dos demais países latino-americanos, o Brasil vem passando por um processo de envelhecimento populacional nos últimos anos. Segundo estimativas, em 2025, 14% da população do país ou 31,8 milhões de brasileiros entram com mais de 60 anos.    

  

Neste contexto, os profissionais da saúde podem e devem exercer importante função, principalmente no que diz respeito ao acompanhamento das principais mudanças que ocorrem nessa fase da vida, tais como:

 

  • Fatores Metabólicos: diminuição na secreção de hormônios e enzimas digestivas, dificultando a digestão de açúcares e gorduras;
  • Fatores Físicos: sedentarismo, limitações físicas, diminuição da acuidade de órgãos dos sentidos, que podem dificultar a compra, a preparação e a ingestão adequada de alimentos;
  • Fatores Psicossociais: isolamento, solidão e hábitos alimentares pregressos e muitas  vezes inadequados;
  • Fatores Patológicos: doenças como hipertensão arterial, diabetes, insuficiência cardíaca e osteoporose.

 

 

Ao conviverem com a presença simultânea dessas doenças, os idosos constituem um grupo nutricionalmente vulnerável, situação que pode ser agravada pelo consumo elevado de medicamentos, que freqüentemente provocam efeitos adversos.

 

Dessa forma, a intervenção nutricional faz-se essencialmente importante. É necessário avaliar as relações entre a composição corporal e o envelhecimento, trabalhar com a capacidade funcional dos macro e micronutrientes e melhorar os hábitos alimentares do idoso, satisfazendo o requerimento nutricional preconizados para conduzi-lo a um estado nutricional adequado. Além disso, é preciso prevenir ou minimizar as complicações ocasionadas pelas doenças degenerativas e manter e normalizar as funções do sistema digestório. Todas essas medidas vão contribuir para garantir a qualidade de vida do idoso.

 

DICAS ALIMENTARES PARA TERCEIRA IDADE

 

  • Radicais livres: Substâncias que aceleram o envelhecimento:

Tem sido reconhecido que os radicais livres são fatores importantes na biologia do envelhecimento e no desenvolvimento de muitas doenças degenerativas associadas à idade.  Estudos mostram que o efeito cumulativo dessas moléculas pode causar alterações irreversíveis nas células ou mutações, que podem favorecer o aparecimento e o desenvolvimento de células cancerígenas. A formação de radicais livres também está relacionada ao enfraquecimento do sistema imunológico e ao envelhecimento. Manchas pigmentadas na pele, rugas precoces, até distúrbios mais sérios como catarata, arteriosclerose, artrite, entre outras, têm sido atribuídos à ação dos radicais livres. A comunidade científica reconhece que algumas doenças mais incapacitantes ou mortais são provocadas pela presença desses radicais. Na lista encontram-se desde os enfisemas, os acidentes vasculares cerebrais, certas afecções reumáticas, doença de Parkinson, mal de Alzheimer, entre outras.

A produção de radicais livres pode ser aumentada na presença de uma alimentação inadequada ou pouco saudável. O consumo excessivo de alimentos ricos em gordura, refinados, álcool  e  o baixo consumo de alimentos como cereais integrais, frutas e hortaliças, são hábitos amplamente relacionados com o aumento da produção dessas substâncias danosas ao organismo.

 

  • Substâncias Antioxidantes x Neutralização dos radicais livres:

Estudos recentes têm chamado a atenção para certos nutrientes e componentes alimentares com atividade antioxidante, que teriam potencial para neutralizar a ação dos radicais livres que aceleram o envelhecimento e as desordens crônicas. O betacaroteno, que no organismo se converte em vitamina A, as vitaminas C, E e do complexo B, como o ácido fólico, minerais como selênio, zinco, magnésio e cobre, são substâncias antioxidantes capazes de proteger as células dos danos oxidativos causados pela ação dos radicais livres.

Pesquisas têm evidenciado a melhora das funções cognitivas (memória, pensamento abstrato, capacidade de resolver problemas e atenção) em pessoas com mais de 65 anos, após a utilização de suplementações com quantidades moderadas de vitaminas e minerais. Esses estudos confirmam a importância da utilização de suplementos ou complementos alimentares como um dos fatores para a melhora da qualidade de vida dos idosos e  da sua capacidade de executar atividades no dia a dia, bem como sugerem um retardo de doenças como o Mal de Alzheimer.

 

 

  • Nutrientes Essenciais para a manutenção da Saúde do Idoso:

Além dos nutrientes citados acima, a dieta deve fornecer outras substâncias que são essenciais para a saúde do idoso, tais como:

  • Cálcio: Mineral importante para prevenção da osteoporose e manutenção dos dentes e ossos saudáveis.
  • Fibras: Substâncias essenciais para o bom funcionamento intestinal, além de terem ação no retardo do esvaziamento gástrico, promovendo aumento da sensação de saciedade, e interferirem na taxa de absorção de nutrientes como a glicose e o colesterol.
  • Proteínas:Nutrientes essenciais para a formação e reparação dos tecidos e músculos.
  • Ferro:Mineral importante para transporte e armazenamento do oxigênio nas células do organismo. Sua deficiência pode levar à anemia.

 

Recomendações Nutricionais:

Em geral, a dieta deve ser o mais balanceada possível, oferecendo uma ampla variedade de alimentos frescos, como vegetais e frutas, além de cereais e carnes magras e laticínios. Alimentos como açúcar, sal, alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas devem ser consumidos com restrição.

 

Abaixo, são apresentados os principais grupos alimentares e sua importância na saúde dos idosos:

 

  

Como vemos, a alimentação tem um papel fundamental para se determinar o estado nutricional, e conseqüentemente, a saúde de todas as pessoas. O estabelecimento de um plano alimentar que contribua para uma melhor qualidade dos idosos, torna-se um dos grandes desafios para os profissionais da área de Nutrição.

Entretanto, devido à vários fatores fisiológicos, muitas vezes as necessidades nutricionais do idoso são impossíveis de serem alcançadas apenas com a alimentação tradicional. Por este motivo, vários médicos e nutricionistas sentem a necessidade de prescrever complementos alimentares, a fim de alcançar os nutrientes necessários e contribuir para uma melhor qualidade de vida.

 

Sempre faça exercicíos físicos e controle de dieta e nutrição para melhorar sua qualidade de vida!

 

Antes da prática de atividade física recomenda-se uma alimentação mais leve, principalmente no verão.

 

 

 

 

A obesidade controlada, sobrepeso, obesidade, obesidade central ou obesidade abdominal ou obesidade visceral, eleva o aumento de quantidade de gordura por ingestão de alimentos, por alterações genéticas, por deficiência de exercícios e por fatores nutricionais, levando há um grande risco de saúde isto porque de acordo com a intensidade, pode aumentar a morbidade e comprometer outros órgãos em uma espécie de efeito domino. Em março passado a revista New England Journal of Medicine, realizou uma reportagem especial. Preocupada com o aumento do sobrepeso, obesidade ou obesidade abdominal,obesidade central e obesidade visceral  observando um aumento desta moléstia a nível mundial,isto porque ela facilita a síndrome metabólica que além do diabetes(diabetes mellitus), doenças cardío vasculares,câncer, impotência e outras doenças articulares e muscuartículares podendo levar a morte.

Muitas vezes imaginamos que o simples exercício físico e também a nutrição poderia resolver tais alterações orgânicas. Isto é valido para quem tem um pequeno sobrepeso, entretanto nos devemos nos orientar pelo índice de massa corporal que reflete a ponta do iceberg, principalmente quando comparada a largura da cintura e comparando com a proporção do quadril, pois quando começa aparecer outro sintoma, muito dos efeitos destrutivos desta doença já esta em estado avançado. Trata-se de uma doença crônica com algumas síndromes compensáveis e outras infelizmente não.

 

IMC = Peso em quilogramas

(Altura em metros) 2

 


MEDIDAS DOS PADRÕES CONSIDERADOS PARA NORMALIDADE SOBREPESO, OBESIDADE CENTRAL OU OBESIDADE, OBESIDADE VISCERAL, OBESIDADE ABDOMINAL, QUE SÃO FATORES EVOLUTIVOS SE NÃO LEVARMOS EM CONSIDERAÇÃO O ESTILO DE VIDA TAIS COMO: NUTRIÇÃO, EXERCÍCIOS FÍSICOS, HÁBITOS ALIMENTARES, ETC...

 

 

 

 

 

 

 

**De acordo com a tabela do departamento de saúde do EUA**

 

O aumento da obesidade ou sobrepeso ou  obesidade viceral ou obesidade abdominal (gordura intra-abdominal) obesidade central, de 1980 até 2004, ela tem aumentado de forma desproporcional enquanto que as doenças cardíacas, cérebro vasculares e diabetes Tipo I, tem diminuído nos EUA e no resto do mundo. Hoje a obesidade mata mais que o cigarro. Nos EUA está se tornando a número 1 em óbitos.

 

Com mais de trinta anos de experiência, eu posso afirmar que qualquer coisa que façamos para evitar tais problemas (obesidade) é extremamente importante em se considerando uma qualidade de vida de um ser humano, tais   como:

  • Exercícios,
  • Orientação Nutricional,
  • Incluindo Medicação se for necessário, e se tiver indicação, visto que os estragos são infinitamente maiores do que a passividade.

 

 

 

 

 

A OBESIDADE POSSUÍ DIVERSOS GENES QUE COMPROMETEM OS SERES HUMANOS ISOLADAMENTE OU EM CONJUNTO COM OUTROS GENES

 

A Obesidade é uma doença genética, que é transferida da mãe (DNA mitocondrial) para os filhos.
Há muito tempo nós temos consciência que diversos pesquisadores chegaram à conclusão, de que a mitocôndria pertencente somente a mulher, transfere sua carga única para seus descendentes, ela passa as características genéticas incluindo a obesidade, que possui dezenas de genes que influenciam esta doença. Como o DNA mitocondrial só é transferido através da mulher (sua carga genética), temos condições de saber a origem de todos os seres humanos, através desse órgão celular e suas características mais significativas em seus filhos.
É claro que além dos fatores genéticos, existem outros detalhes que colaboram com essas características, descendentes dessas mães tais como: nutrição (hábitos alimentares),estilo de vida,exercícios,e outros fatores de criação.
Recentemente a revista Científica Obesity, aborda de forma bem clara esse assunto!
Felizmente essas características podem ser controladas por médicos experientes, principalmente Endocrinologistas.

 

 

 

 

 

 

Sempre faça exercicíos físicos e controle de dieta e nutrição para melhorar sua qualidade de vida!

  

Antes da prática de atividade física recomenda-se uma alimentação mais leve, principalmente no verão.

 

 

AS CARNES VERMELHAS DEVEM SER CONSUMIDAS COM MODERAÇÃO

  

 

 

 

 

  • Gordas: cupim, picanha, costela e bisteca bovina.
  • Magras: coxão mole, fraldinha, alcatra, patinho, filé mignon, músculo.

 

  

Como cortar a gordura?

  • Cortes de carne magra que não precisam ter a gordura retirada pelo consumidor: patinho, músculo, miolo da paleta, peixinho, coxão mole.
  • Cortes que após a retirada da gordura visivel resultam em carne magra: contra file, acém, lagarto, maminha, miolo de alcatra, fraldinha.
  • Cortes que, apesar de terem gordura entremeada, ficam meno de 1% de lipídios após a remoção da gordura externa: picanha, coxão duro.
  • Cortes com mais de 10% de lipídios em gordura entremeada, impossível de remover fisicamente: peito, costela, cupim.

  

  

A fibra dietética pode ajudar a controlar o ganho de peso corporal  e da circunferência da cintura de acordo com pesquisas realizadas e publicadas na edição de 16 de dezembro de 2009 do Jornal Americano de Clínica Nutricional (American Journal of Clinical Nutrition).

  

 

“A fibra dietética pode desempenhar um papel de prevenção da obesidade (sobrepeso, obesidade abdominal, obesidade visceral, obesidade central)”.

 

“Até o momento pouco se estudou sobre o papel que a fibra nutricional de diferentes fontes exerce sobre a obesidade (sobrepeso, obesidade abdominal, obesidade visceral, obesidade central) e a circunferência da cintura”.

 

Este estudo teve como objetivo avaliar a relação da fibra alimentar total, fibras de cereais, fibras de frutas, fibras de vegetais na obesidade (sobrepeso, obesidade abdominal, obesidade visceral, obesidade central)  e na circunferência da cintura. As pessoas avaliadas nesta pesquisa eram saudáveis no início do estudo, tinham idades entre 20 e 78 anos. Foram feitos questionários com a finalidade de obter a informação nutricional.

 

Foi feito um acompanhamento de cerca de 6 anos e meio com avaliações aleatórias, com outras variáveis dietéticas e estilos de vida.

 

Frutas e fibras vegetais não foram associadas com a mudança de peso , no entanto o consumo de frutas com fibras vegetais mudou a circunferência da cintura e o resultado foi semelhante ao observado quando da ingestão de fibra alimentar total e fibra de cereais.

 

Esta descoberta pode reforçar o benefício de se ingerir uma maior quantidade de fibra alimentar, principalmente fibras de cereais, na prevenção do ganho de peso corporal e do aumento da circunferência da cintura.

 

Nesta pesquisa, o efeito da fibra sobre o ganho de peso corporal, pode ser de relevância para a saúde pública.

  

AUMENTE SEU ESTADO DE ALERTA COM PROTEÍNAS

Alimentos ricos em proteínas, quando digeridos, se quebram em aminoácidos.

 

 

Um aminoácido, conhecido como tirosina, pode aumentar a produção de dopamina e adrenalina que são neurotransmissores capazes de aumentar a energia e o estado de alerta.

Alimentos ricos em proteínas incluem peixes, carnes, aves e ovos. Se não for possível ingerir esses alimentos, tente alimentos ricos em proteínas que também contêm quantidades significativas de carboidratos como leguminosas, queijos, leite ou tofu.

  

CARBOITRADOS PARA RELAXAR E DIMINUIR O ESTRESSE

A ingestão de carboidratos leva ao aumento nos níveis de insulina, que auxiliam na "limpeza" de aminoá­cidos do sangue, menos do triptofano. Este aminoácido, uma vez no cérebro, aumenta a produção de serotonina, que é um neurotransmissor capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, produzir sensação de calma e até induzir ao sono. Dietas com baixo teor de carboidratos por vários dias podem fazer com que o humor fique mais depressivo.

 

Alimentos saudáveis ricos em carboidratos incluem pães e biscoitos integrais, massa integral, arroz, cereais e frutas. Ah, e não vamos nos esquecer do chocolate. 

  

ÁCIDO FÓLICO É IMPORTANTE PARA O HUMOR

A deficiência de ácido fólico tem sido associada à depressão em alguns estudos, por levar à queda nos níveis de serotonina no cérebro.  Quantidades pequenas como 200 microgramas já são suficientes para melhorar o humor e podem ser obtidos numa xícara de chá de espinafre cozido ou em um copo de suco de laranja.

 

VITAMINA B6 E CALCIO

Vitamina B6

Também é um ingrediente necessario na produção de serotonina, portanto alimentos ricos nessa vitamina podem auxiliau no bom humor. Alguns exemplos de alimentos ricos em B6 e carboitrados são: banana, batata, uva passa e cereais.

Calcio

Sabe-se que ajuda a reduzir a irritabilidade e nervosismo em mulheres que sofrem de TPM. O ideal é ingeri-lo com regularidade, em torno de 1200mg por dia. Esta presente no leite, iogurte e queijos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

http://dracaio.site.med.br UA-25952186-10